quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Festas Felizes 2011


Votos de um Natal Muito Feliz e de um Ano de 2012 cheio de boas notícias para a comunidade autocaravanista em particular, mas para todos os Portugueses, em geral.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A propósito da proibição de estacionamento de autocaravanas em Caminha

Foi com grande tristeza que li mais uma notícia de cariz discriminatório em relação a uma faixa da população portuguesa, na qual eu me considero inserida, os autocaravanistas. Leia aqui.
Muita da gente que toma estas atitudes fá-lo por simples ignorância ou por pura inveja. Existem muitas coisas que eu gostaria de ter e não tenho e não é por isso que persigo, quer verbalmente, quer por outro meio, as pessoas que detêm esses bens.
Eu e muitos dos que me estão a ler, temos uma autocaravana, porque gostamos, porque podemos ter e devemos usufruir do bem-estar que este tipo de veículo nos pode proporcionar.
Por vezes, ainda mais triste fico quando leio comentários de outros autocaravanistas que se entretêm a comentar de forma negativa os seus "companheiros".
No autocaravanismo como em qualquer actividade, há do bom e do mau. Em Agosto passei uma noite em Évora, no Rossio, e como tenho que dar uns passeios com os canitos, apercebi-me que quando regressei, tinha sido deixado um saco de lixo pela autovivenda que lá se encontrava, por sinal de nacionalidade francesa.


Curiosamente, uma autocaravana (portuguesa) que lá tinha permanecido deixou outro saco de lixo, quando saíu.


Fiquei um pouco chocada com duas ocorrências no mesmo local e no mesmo dia, quando nessa praça e não muito longe (cerca de 100 metros), se encontravam diversos caixotes do lixo.

Penso que isto não tem a ver com o facto de se ser autocaravanista, camionista, motociclista, motorista ou qualquer outra coisa. Isto tem a ver com educação e civismo, que existe ou não existe, independentemente do que se seja.

No início de Setembro estive uns três dias num local muito agradável, com praia. Não que eu tenha que me deslocar do Algarve para ter praia, mas gosto de estar em locais com mar. A determinada altura, como não havia área de serviço, tive que me deslocar a um parque de campismo para fazer as limpezas e mudanças de água. No entanto, entre algumas dezenas de autocaravanas que ali se encontravam, vi passar um autocaravanista com uma cassete que tinha despejado, só não pude ver onde. Alguns outros o terão feito certamente, mas escolheram alturas do dia em que não fossem vistos.

Mas quantas pessoas urinam nos becos e não só? Quantos carros param à beira da estrada e fazem o mesmo?

Nós levamos os canitos a passear e temos sempre um saco e papel para apanhar os seus "resíduos". Vemos passar muitas pessoas com os seus cães e deixam tudo no chão. Mas se analisarmos a questão, chegaremos à conclusão que essas pessoas e os seus animais de estimação viajam em autocaravana, mas também em automóvel, ou são da vizinhança e andam a pé.
Quantas vezes não vimos, todos nós, passar um automóvel e de lá de dentro ser lançado um cigarro, uma garrafa ou qualquer outra coisa? Quantas vezes já vimos uma pessoa a deitar fora um maço de cigarros ou outro objecto, para o chão, quando logo ali adiante havia um caixote do lixo? Ou cuspir para o chão???

Por isso, não sejamos puritanos e não culpemos os autocaravanistas. Há de tudo, do bom e do mau. E, sobretudo, não culpemos os portugueses, os outros são iguais.

Quantos automóveis ligeiros há que permanecem dias a fio estacionados no mesmo local, situação que tenderá a agudizar-se, quer pelo preço dos combustíveis quer pela situação económica actual de muitas famílias. Também vão proibir a sua imobilização na rua ou nos parques de estacionamento por mais de vinte e quatro horas?
Ainda gostaria de saber se é legal, porque possível parece que é, proibir o estacionamento de um veículo ligeiro que paga os seus impostos (todos os que lhe são exigidos) nas estruturas que todos pagamos e que a todos pertencem.

A bem do Autocaravanismo como prática ao ar livre e não fechado em parques de campismo. Para isso, não precisaríamos de um veículo destes.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saída em Julho 2011–Dias 4 e 5

Dia 4 – 7 de Julho, Quinta-Feira

Peniche – Foz do Arelho – Peniche
No da seguinte, sexta-feira, tínhamos combinado tratar de um assunto que nos tomaria o dia, ali na zona,pelo que optámos por não nos afastarmos muito de Peniche.
Assim, rumámos à Foz do Arelho, nossa conhecida de outras passagens, um sítio sempre agradável.
Passámos por Óbidos e pelas Caldas da Rainha, uma cidade que se tem desenvolvido muito, com um comércio muito activo e onde aproveitámos para encher o depósito de gasóleo. Ainda não consegui perceber como é possível encontrar gasóleo a €1,275/L e, no mesmo país e por vezes quase ao lado, ou na mesma rua, outro local o vender substancialmente mais caro.
O tempo na Foz do Arelho estava quente, bem diferente de Peniche, onde o vento e algum fresco se faziam sentir.
O sol convidava a ir ao banho, o que levou a que muitas pessoas procurassem a praia para acalmar um pouco o calor que se fazia sentir. Alguns autocarros cheios de crianças proporcionaram-lhes a possibilidade de um dia diferente. Outras, acompanhadas pela família, andavam de bicicleta.
Foz do Arelho
Foz do Arelho
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Foz do Arelho
Algumas famílias deram um passeio a pé e caminharam pelas tendinhas com chapéus de sol, toalhas de praia e outros bens, comprando aqui e ali.
Também havia quatro autocaravanas estacionadas para ficar. Uma menina, de bicicleta, disse-me: “Estou aqui de férias, na minha autocaravana”.
Por que é que o sol tem uma influência tão positiva na disposição das pessoas? É bom, faz bem à saúde.
Uns dias depois, já em casa, tive conhecimento do incêndio que destruiu os sete bares da praia e com eles, os trabalhos de algumas pessoas. Hoje está-se bem, não sabendo o que pode acontecer amanhã.
Almoçámos, descansámos, aproveitámos e regressámos a Peniche.
Kms percorridos: Diário - 82, Total – 593.

Dia 5 – 8 de Julho, Sexta-Feira
Peniche – Lourinhã – Batalha
No dia seguinte fomos tratar do assunto que nos prendeu ali na zona, tendo-nos despachado  por volta das 17 horas.
Dirigimo-nos à Batalha, onde mais uma vez estacionámos na AS para AC, onde bastantes autocaravanas.
Há hábitos que se adquirem por motivos que por vezes nos ultrapassam. Para nós vir à Batalha significa quase sempre ir ao Pingo Doce, local obrigatório de passagem para o local de estacionamento.
A noite foi entrecortada por uns chuviscos, nada de importante.
Área de lazer da Batalha
Área de lazer da Batalha

Kms percorridos: Diário - 100, Total – 693.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Saída em Julho 2011 - Dia 3

Dia 3 - 6 de Julho, Quarta-Feira

Ericeira - Praia de Santa Cruz - A-Dos-Cunhados - Peniche

Levantámo-nos à hora habitual e deparámo-nos com um tempo ventoso. As tarefas habituais foram cumpridas (passear os canitos e tomar o pequeno-almoço) sempre com muita calma, pois o dia ia ser longo. Os nossos familiares só viriam de tarde, o que nos deu tempo para descansar, fazer as tarefas de manutenção da autozita e almoçar. O Parque tem uma zona donde se tem uma vista soberba do mar, que eu muito aprecio. É deveras relaxante.


Vista da AS para AC do PCEriceira

Pelas 18 horas chegaram os familiares que iriam acompanhar-nos nestas férias e transferiram as suas bagagens (poucas), fizémos as fotos de despedida dos que regressavam e lá partimos. Pude constatar que a área de serviço de autocaravanas da Ericeira, que me tinha farto de procurar, era afinal pegada com as instalações do parque de campismo. Era tarde e havia três autocaravanas à espera de a utilizarem e como eu não precisava, nem me demorei a avaliar.
Seguimos, sempre por estrada nacional em direcção à Praia de Santa Cruz e deparámo-nos com esta rotunda, chamada "dos anzóis", que achámos interessante e resolvemos fotografar.



Rotunda dos Anzóis, à entrada da Praia de Santa Cruz

O Parque de Campismo e Autocaravanismo de Torres Vedras fica junto a esta rotunda. Parece ser muito completo e dispor de diversos serviços. O nosso caminho era para a frente e atravessámos então a Praia de Santa Cruz, uma localidade simpática, com uma marginal comprida e onde há diversos parques de estacionamento, onde não vimos qualquer autocaravana.
Marginal da Praia de Santa Cruz
Dia ventoso que contribuiu para que as praias se encontrassem vazias.

Marginal da Praia de Santa Cruz

Resolvemos continuar e seguimos pela N247 em direcção a A-Dos-Cunhados, noticiada recentemente pela inauguração de uma área de serviço para autocaravanas. Eram cerca das  19h30mn quando chegámos a um amplo parque de estacionamento praticamente vazio.


AS para AC de A-Dos-Cunhados, Torres Vedras




A área de serviço está bem concebida, em minha opinião. Não a utilizámos porque não tínhamos necessidade. De notar que sendo uma área recente já se encontra bastante danificada. Acredito que não tenha sido de propósito, provavelmente terá sido uma roda de uma autocaravana que com o seu peso partiu aquela tampa. É pena, pois assim as autarquias terão dúvidas em colocar ao nosso dispor estas infraestruturas que nos são tão necessárias.

Parque de lazer em A-Dos-Cunhados, adstrito à AS para AC

Parque de lazer em A-Dos-Cunhados, adstrito à AS para AC


A área circundante é interessante, dispondo de várias estruturas para lazer, incluindo um anfiteatro de ar livre. Estão de parabéns os autarcas que concretizaram esta obra, que teremos certamente oportunidade para disfrutar.
Esperámos até cerca das 20h, mas como não chegou nenhuma outra autocaravana para pernoitar, resolvemos seguir caminho.
Sempre pela N8 e pela N242 chegámos a Peniche, onde por força das circunstâncias, pernoitámos. Eu tinha dito e escrito que não voltaria a Peniche devido à proibição feita aos autocaravanistas para permanecerem no parque de estacionamento frente aos Bombeiros. Às vezes as coisas não são bem explicadas.
Realmente foram colocadas barras de altura de 2,20m para impedir a entrada de veículos de altura superior no parque de estacionamento, mas apenas na parte que fica mais próxima da cidade. Na outra parte, que é muito grande, pode-se estacionar à vontade. Fiz as pazes com Peniche.

Pormenor da gaivota no tejadilho da AC, em Peniche

Kms percorridos: Diário - 67, Total - 511.

domingo, 31 de julho de 2011

Saída em Julho 2011 - Dia 2

Dia 2 - 5 de Julho de 2011, Terça-Feira

Lisboa - Cascais - Ericeira
Acordámos cedo como sempre e fomos para a nossa primeira tarefa diária: passear os canitos. A relva do local está bem conservada, o que a torna um local apetecível para as pessoas trazerem os seus cães a passear, pelo que desta vez o local se encontrava pouco cuidado.
De seguida, tomámos o pequeno-almoço e prosseguimos viagem. Havia que fazer tempo para podermos receber dois familiares que vinham ter connosco, pelo que resolvemos ir até Cascais, um passeio sempre muito agradável. Curioso haver um trânsito intenso apesar de se tratar de um dia de semana. Provavelmente já haveria muitas pessoas de férias. Dia muito agradável, marcha lenta que deu para apreciar o passeio e as multidões nas praias.

A praia, as gentes

Os carros, o movimento
 Fomos até Cascais, onde na Boca do Inferno visitámos a feirinha e adquirmos umas recordações. O artesanato português tem melhorado nos últimos anos e já é possível encontrar objectos interessantes das terras por onde passamos.
Pela enésima vez visitámos a Boca do Inferno, um local de que gosto particularmente.

Boca do Inferno
Continuámos pela estrada nacional até à Ericeira, tendo pernoitado no Parque de Campismo, onde nos encontraríamos com os familiares que nos iriam acompanhar nestas férias.
A zona destinada às autocaravanas é extensa; encontravam-se na altura uma autocaravana (acabada de chegar) e dois furgões. Tem electricidade, tomada de águas e despejos da cassete em todos os lugares e tem uma zona de despejos para quem não queira ou não disponha de mangueira para o fazer no local. Peca por dispor de pouca sombra e porque o espaço é em terra, levantando poeira e sujando as patitas dos nossos bichinhos.
Já lá tínhamos ficado antes, mas devo reconhecer que desta vez o preço foi bastante pesado (época alta).




AS para AC do PCEriceira


Kms percorridos: Diário - 138, Total - 444.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saída em Julho 2011-Dia 1

O Verão chegou e, com ele, a necessidade sentida de pegar na autozita e espairecer por aí. Sim, porque é disso que se trata, não apenas de conhecer novos lugares e novas gentes, mas também viver uns dias de forma livre, sem horários estipulados, fazendo em cada momento apenas aquilo que apetece (ou quase).
Achou-se aconselhável fazer uma revisão à autocaravana antes de partir, dado tratar-se de uma viagem relativamente longa, não em quilómetros mas em número de dias.
A casa arrumada  com aquilo que se considera essencial, o frigorífico com alguns víveres e os necessários alimentos já cozinhados para os dois primeiros dias e lá partimos.

Dia 1 - 4 de Julho de 2011, Segunda-Feira

Faro - Montijo - Lisboa
Saímos de Faro pelas 16 horas e rumámos primeiro ao IP1 (ainda sem portagens) e, de seguida, pela IC1, em direcção a Lisboa. Actualmente preferimos, sempre que possível, utilizar as estradas nacionais, quer pelo custo das autoestradas, dado tratar-se de um veículo de classe 2, quer pela presente situação em que nos encontramos, em que é preferível evitar gastos ditos supérfluos. Considero também que a viagem por estrada nacional se torna mais interessante, menos monótona.
Diria que quando "vamos para a festa" não custa assim tanto, no regresso a estrada parece mais longa.
Sem grandes precalços estacionámos na Doca de Belém (em Lisboa), cerca das 23h30mn, após uma visita a familiares na zona do Montijo, que incluiu jantar.
A Doca de Belém tem sido o local preferido para estacionar aquando da passagem por Lisboa a caminho do Norte e sentimo-nos bem por lá.
Os meus canitos gostam porque o local dispõe de um grande espaço verde onde eles se podem deliciar, nós porque é uma zona muito agradável, perto do rio, veêm-se os barcos a passar, a ponte à noite é muito bonita, é um local frequentado por pessoas que se exercitam a pé, a andar ou a correr ou de bicicleta, sozinhas, em grupos, ou a passear os seus cães.
É curioso ver as inúmeras viaturas com matrículas das mais diversas nacionalidades,que ali estacionam, quer autocaravanas de todo o tipo (novas, velhas, grandes, pequenas), quer autovivendas, furgões e mesmo automóveis em que as pessoas permanecem de noite. Quem não tem cão caça com gato, não é verdade?
Também é interessante que a frequência deste e doutros locais pelos autocaravanistas faz com que já se conheçam e se cumprimentem, trocando conversa casual, dado que o conhecimento também é casual.
Foi um dia agradável que terminou de forma também agradável.



Doca de Belém, Lisboa


Kms percorridos: Diário - 306, Total - 306.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alerta às condutoras desprevenidas como eu

O título desta mensagem respeita sobretudo às mulheres donas de automóveis em geral e, de autocaravanas, em particular.
E porquê? Porque normalmente os homens têm mais curiosidade e conhecimentos nesta área.
Então o que é que motiva este post?
Esta semana, numa pequena saída à cidade, com um carrito que já tem uns anitos e muitos quilómetros, mas de que muito gosto, a certa altura começou a fazer um pequeno barulho, que foi aumentando e que me levou a tentar chegar com o carro à oficina o mais depressa possível. Quando parei à porta da oficina, o carrito parou e não mais trabalhou.
Pensei: "Ainda bem que consegui chegar à oficina, afinal o carrito foi meu amigo". O que é, o que não é?
Após uma pequena inspecção, foi-me dito que era a correia de distribuição (PELO MENOS). No dia seguinte, mais informação: a bomba de água rebentou, a correia também e aparentemente também os dentes da cabeça do motor (?? qualquer coisa assim).
Resumindo: uma reparação muito cara, culpa apenas do meu desconhecimento de que para cada carro é estabelecido um número máximo de quilómetros ou um número máximo de anos para mudar a correia de distribuição e também a bomba de água (que eu amplamente ultrapassei, tanto em anos como em Kms).
Resumindo: Uma atitude preventiva ter-me-ia evitado a grande despesa que vou ter.
Ainda uma nota: Se mal ouvi o ruído tivesse parado e rebocado o carro para a oficina, provavelmente teria evitado o dano que foi feito à cabeça do motor como a outras peças.
Mas não é possível saber tudo e de tudo, pelo que tive esta triste ocorrência, ainda mais na época que atravessamos.
Escusado será dizer que fui logo ver os prazos referentes à autocaravana e não sairei com ela sem a situação resolvida.
Foi-me dito que se tivesse sido com a autocaravana (Fiat), teria havido grande possibilidade de partir a cabeça do motor.
Faço este aviso às e aos companheiros autocaravanistas, para evitarem situações similares.
Estas informações constam do livro de manutenção de cada carro, ou é só perguntar à oficina onde se costuma ir (de preferência da marca, acho eu).

sábado, 26 de março de 2011

Ainda Peniche e os Autocaravanistas

Este foi o comentário que deixei a propósito da notícia "O Fenómeno do Autocaravanismo", da autoria de João Avelar no seu blogue "Peniche Minha Terra".

Passo a transcrever:

Deixe-me felicitá-lo pela clareza do seu pensamento. É verdade que os autocaravanistas não são todos iguais, que como em tudo, há-os bons e também os há maus.


Sou autocaravanista e já fiquei uma noite no Parque aqui mencionado. Tive a oportunidade de apreciar uma caldeirada num restaurante em Peniche, do que não teria necessidade uma vez que podemos cozinhar na autocaravana. Mas uma das vantagens e do sabor que tem viajar desta forma é termos a possibilidade de conhecer melhor as terras e os hábitos e costumes e de adquirir os produtos locais (artesanato, gastronomia, etc). Para sorte de todos nós, sempre vai havendo alguns espíritos mais esclarecidos, como o seu. Também não é novidade que os portugueses são e sempre foram, muito tolerantes para os outros, não o demonstrando dessa mesma forma para os seus compatriotas.
Ainda acredito que os Penichenses acabarão por entender que todos precisamos de todos e que os Autocaravanistas podem trazer muito benefício para a sua Terra.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Denver Guilty

Nova Área de Serviço para Autocaravanas no Caramulo

Estas notícias mostram que uma boa parte dos nossos concidadãos já aceita que o turismo em autocaravana pode ser benéfico para as suas terras pela maior divulgação e utilização das suas estruturas.
Para nós, autocaravanistas, é uma oportunidade de conhecer as terras e tudo o que de bom elas têm, a saber, os monumentos, as belezas naturais, a gastronomia e por que não os seus mercados e supermercados, o artesanato, de que no nosso caso somos consumidores incontornáveis.
Aos decisores no Caramulo um Obrigado e até breve, para conhecer o Museu do Caramulo (onde não vamos há mais de trinta anos) e as restantes belezas aí existentes. Para conhecer toda a notícia clique aqui.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mudança da Hora

É já no próximo domingo, dia 27 de Março, que Portugal entra no horário de verão, quando às 1:00 hora da manhã adiantarmos os nossos relógios para as 2:00 horas.
Lá teremos que dormir mais depressa, uma vez que disporemos de menos uma hora.
Boas Viagens em Autocaravana, que o tempo já pede.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bayeux (6 de Agosto de 1999, 6ª - Feira)

Bayeux é uma cidade da França que se situa na Normandia e que foi a primeira a ser libertada em 1944, pelos Aliados, pelo que não foi muito destruída pela guerra.
Ali podem visitar-se, entre outros, a Catedral de Notre-Dame e o Centre Guillaume -le-Conquerant, onde se encontra a Tapeçaria de Bayeux, que representa um documento de interesse universal e foi classificada "Memória do Mundo" pela Unesco, em 2007.
É uma obra muito interessante de se visitar, o que fizemos em 1999 e que agora relembro, por ter encontrado hoje o livro que aqui mostro e que não resisti a trazer para casa.
A Tapeçaria, testemunho único da vida no século XI, evoca a história de Guilherme o Conquistador, duque da Nomandia. Em bordado de lã, sob a forma de banda desenhada, ao longo dos seus setenta metros de comprimento por cinquenta centímetros de largura, relata a Batalha de Hastings (1066), em que o rei Harold de Inglaterra é derrotado e o vencedor, Guilherme da Normandia, é coroado rei de Inglaterra.
Para os interessados pela história, pela leitura e pelas viagens (de preferência em autocaravana), deixo esta informação.


A Tapeçaria, de Carola Hicks,
Bertrand Editora, €17,16
ISBN 978-989-622-158-4
Maio de 2009


Uma história absorvente da tapeçaria cuja origem remonta à Batalha de Hastings nos longínquos anos de 1066 e que é um dos maiores tesouros da Europa. Com um passado pleno de tragédia e aventura, esta obra de arte suscitou desde sempre a maior curiosidade. Nesta obra, que se lê como um romance, ficamos a saber quem a encomendou e o milagre da sua confecção, para lá dos acontecimentos posteriores desde o século XI aos dias de hoje. Ignorada no chão da Catedral de Bayeux até ser «redescoberta» no século XVIII, a tapeçaria transformou-se num símbolo de poder e de arte. Sobrevivente da Revolução Francesa, foi exibida por Napoleão, copiada pelos nazis e a sua influência histórica artística perdura aos dias de hoje. Este livro magnífico, repleto de pequenas histórias, demonstra-nos como se «reconta» a história em cada época e como uma grande obra de arte tem vida própria e um papel tão importante no curso da História. In contracapa do livro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Por Terras do Norte

É verdade, finalmente tornámos a tirar a autozita do seu estacionamento e viemos até ao Porto. Para não variar muito, voltámos a aproveitar uma vinda ao médico, para a trazer.
Hoje acordámos com uma chuvada que batia fortemente no tecto da autozita e entranhou os nossos ouvidos e as nossas cabeças durante horas. Quando abrimos a porta estava um nevoeiro de cortar à faca, o que para nós algarvios emprestados é deveras estranho e nos impulsiona de volta a casa. Mas não é chegado o dia, amanhã ainda devemos andar por aqui.
Ontem revisitámos um pouco de Braga, demos um passeio a pé, estivémos na Sé



e ainda houve tempo para comprar uns recuerdos para os amigos.

O Inácio foi a nossa escolha para almoçar, uma vitela que estava agradável e umas sobremesas deliciosas (mousse de chocolate e maçã assada). O destaque vai para a simpatia das empregadas sempre atenciosas e até o dono foi muito agradável.

É sempre um enorme prazer andar na nossa casinha, mesmo que nestes passeios singelos que actualmente fazemos, sobretudo porque nos permite trazer todos os nossos amigos, os nossos cãezinhos.
Talvez um dia possamos novamente aventurar-nos pelas paisagens da Europa, o que actualmente não é possível. Mas a esperança é a última a morrer e conduz-nos até ao futuro.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Importante

Bebes obrigados a ter numero de contribuinte

IRS




Bebés obrigados a ter número de contribuinte

Facturas de 2011 têm de incluir o nome e o número de contribuinte da pessoa a quem se refere a despesa, inclusive dos recém-nascidos.












Leia mais pormenores na edição de hoje do 'Correio da Manhã'.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Novas Áreas de Serviço para Autocaravanas

Foi com muita satisfação que tomei conhecimento da inauguração de novas áreas de serviço para autocaravanas em duas zonas excelentes:
- Mondim de Basto, a inaugurar em 11 de Abril e
-Vila Nova da Barquinha, em 1 de Maio.
É sempre bom constatar que existem terras neste nosso Portugal que gostam e acarinham os autocaravanistas, através da disponibilização de equipamentos que lhes permitem deslocar-se com maior à vontade.
Logo que me seja possível irei visitá-las e aproveito a oportunidade de deixar o meu agradecimento pessoal àqueles que se empenharam na sua construção. Bem Hajam!