quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Fim de Ano 2010

O ano 2010 está a chegar ao fim e não poderia fazê-lo de forma menos injusta e dramática. Aqui deixo os meus Votos de um Ano de 2011 tão menos mau quanto possível, já que as notícias não são de forma alguma, animadoras.
Para ler e pensar, ficam também estas notas que reputo de importância e que merecem, a meu ver, uma leitura e reflexão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Uma Tarde de Outono

O mau tempo que assolou o país, o Algarve incluído, fez uma pausa. Hoje o dia esteve ameno, até o sol deu o ar da sua graça, até fazia calor.
Resolvemos dar uma volta por Quarteira onde, pasme-se, não íamos há talvez dois anos. O mar estava calmo, muito diferente de há alguns dias atrás e diversas pessoas caminhavam na calçada. Outros sentavam-se nos bancos dispersos pela marginal, lendo ou apenas conversando.
Uma tarde agradável, de outono, no Algarve, a convidar a retirar a autozita da garagem e ir por aí, à descoberta, a aproveitar o prazer que a deslocação em autocaravana nos dá. Mas ainda não foi hoje.


Marginal de Quarteira, Algarve



Monumento ao Pescador, Quarteira


PARABÉNS AOS CHILENOS  E A TODOS AQUELES QUE TORNARAM POSSÍVEL O QUE NOS FOI DADO VER HOJE. É UM VERDADEIRO EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE E DE PERSISTÊNCIA.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O Primeiro Seguidor do Blog

Registo hoje o primeiro seguidor deste blog. Obrigada. Espero estar à altura e continuar a manter o gosto daqueles que têm feito o favor de ler aquilo que tenho escrito.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Novas Áreas de Serviço para Autocaravanas

É com agrado que registo a disponibilização de duas novas áreas, uma em Constância e outra em Condeixa-a-Nova.
Com estas instalações vai ser facilitada a deslocação em autocaravana em Portugal e bem o merecem o crescente número de utilizadores deste tipo de veículo.
Um Agradecimento e os Parabéns aos autarcas daquelas Terras e a todos os companheiros que se empenharam para que se tornassem uma realidade, pelo que agora também eles fazem parte do processo de ampliação da prática do Autocaravanismo em Portugal.
Por mim, logo que me seja possível, lá irei conhecê-las.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Relato do Passeio de Setembro de 2010

Chegámos a casa no domingo, dia 19, sem grande percalços, além de um farol da autozita quebrado em plena Ponte Vasco da Gama, por objecto destacado de outro veículo. Uma despesa inesperada e desnecessária, mas agora imperiosa.
O relato da viagem está a ser ultimado, porque eu prefiro publicar quando estiver concluído.
O tempo já vai variando, entre o céu escurecido e os chuviscos intermitentes de ontem e o céu azul e o sol brilhante (mas que já aquece menos) de hoje.

Até um destes dias!

Fim de Trabalho

Finalmente consegui concluir a descrição do passeio, mas não foi possível alterar a data, pelo que se mantém em 24 de Setembro de 2010.
Bons passeios.

FÉRIAS SETEMBRO 2010 (De 6 a 19)

Tratou-se de uma pequena deslocação em Portugal, aproveitando catorze dias disponíveis, para o fazer. Não foi inteiramente dedicada ao turismo, pelo que referirei alguns aspectos e não a actividade diária.
Foram realizados 1808 Kms. Visitámos alguns locais aonde não íamos há imensos anos, outros que desconhecíamos.
A deslocação foi feita na zona litoral, que é a que mais chamativa para nós.

1º Dia - 6 de Setembro - 2ª-Feira

Saímos de casa pelas 16H30mn de segunda-feira, dia 6 de Setembro. A temperatura estava agradável, nem frio nem calor e a viagem decorreu sem problemas.
O facto de nos deslocarmos pela nacional permitiu-nos o contacto visual que não temos em autoestrada e que torna as viagens menos maçudas.

Venda na zona de Grândola

Percorremos os cerca de 267 Km em estrada nacional, até à zona do Montijo, onde pernoitámos.

  
2º Dia -  7 de Setembro - 3ª-Feira

Saímos cerca das 11H, como é hábito e rumámos à zona de Coimbra. Fomos confirmar uma situação com o gás na autocaravana, afinal estava tudo bem e acabámos por pernoitar na AS de AC já nossa conhecida, em Coimbra. A noite foi tranquila, na companhia de mais de dez autocaravanas, de diversas nacionalidades.
O acordar foi pachorrento, pois ainda não se verificava movimento nesta zona, o que acontece mais ao fim da tarde.



Parque frondoso na área de serviço de AC de Coimbra

Kms percorridos - 240 

3º Dia -  8 de Setembro - 4ª-Feira


Feita a higiene da autozita, dos canitos e, também a nossa, seguimos pela N1 e como estava na hora, considerámos que estávamos no local certo à hora certa e aproveitámos esta nossa passagem pela Mealhada para mais uma vez saborearmos a "velha" Paella, de que tanto gostamos e foi o que fizemos. Saímos satisfeitos e, como de costume, trouxemos vinho espumoso da casa, que é uma delícia.

Paella, no Restaurante Meta dos Leitões

Seguimos pela N1/IC2, na rota do Vinho da Bairrada e dirigimo-nos a Sangalhos para conhecer a nova área de serviço. Limitámo-nos a fazer o despejo das águas sujas, mais difícil em Coimbra. Esta área está muito bem arranjada, funcional e o contacto que tivemos na Junta de Freguesia também foi muito atencioso. Voltaremos com mais tempo, mas gostámos do que encontrámos.

Continuámos pela N235 rumo à Costa Nova para uma olhada para o novo Mercado do Peixe (em obras em Abril) e para umas compritas de artigos regionais. A Aveiro chegámos cerca das 18H30mn, ao Parque do Canal de S. Roque, onde pernoitámos junto a mais de quinze autocaravanas de diversas nacionalidades.
Esta zona está muito agradável pois torna-se num espaço para actividade física e vê-se gente de todas as idades a andar a pé, de bicicleta, a passear. Muito agradável.

Kms percorridos - 87  

4º Dia - 9 de Setembro - 5ª-Feira


A manhã estava de sol e aproveitámos para passear pela cidade de Aveiro. Tomámos um café, calcorreámos as ruas estreitas da parte velha, visitámos o interior da Igreja da Apresentação, o Mercado do Peixe (na Praça do Peixe) e fizémos algumas fotos e filmagens, como é hábito.


Adro da Igeja da Apresentação
Estátua de D. João Evangelista de Lima Vidal
Bispo de Aveiro (1923-1933)

Após a compra de algumas recordações, regressámos à autozita para o almoço e continuação da viagem.
É sempre um prazer acostar a Aveiro e consideramos esta zona soberba para permanecer.


Aveiro


Pela A25, em direcção ao Porto, detivémo-nos no Furadouro e fomos conhecer a praia. O dia estava muito ventoso, o que não constituiu motivo para afastar dezenas de pessoas que ali se encontravam a aproveitar quiçá os últimos raios de sol que por ali aparecem. Como se pode calcular, para alguém habituado às temperaturas do Algarve durante todo o ano, naquele dia ali só de casaco. Mas gostámos de ver a extensão dos parques de estacionamento Norte e Sul (este empedrado e com bastantes autocaravanas a aproveitar o dia). Seja como for, faça sol ou faça chuva, a deslocação e passeio em autocaravana é sempre agradável, pelo menos para mim. E lá nos fomos, a caminho do Porto, nosso destino último.

Kms percorridos - 189 


5º Dia - 10 de Setembro - 6ª-Feira

Na noite anterior verificámos que estava na altura de substituir a bateria do habitáculo e o fim-de-semana estava à porta. Tínhamos de ser rápidos a tentar solucionar a situação, sob pena de não o conseguir. E assim passei algum tempo a tentar adquirir a tão desejada bateria. Não pensem que foi fácil, a não ser quando batemos à porta certa. A JSM tinha a bateria adequada, a vontade de resolver e os técnicos estiveram à altura para lidar com a situação. Parabéns à JSM. Só houve um senão, que foi a dificuldade em encontrar o local, para um não conhecedor da zona. Mas aprendemos rápido e quando foi preciso lá voltar para corrigir uma pequena situação, fomos logo lá directo, pelo melhor caminho.
Aliás, estes dias serviram para conhecer bem a IC28, uma das tais vias que vai ser taxada a partir de 15 de Outubro. É pena, é, sim senhor, pois o movimento na zona do Porto é intenso e esta via é muito necessária. Paciência, decide quem melhor sabe e pode.
Era necessário carregar a bateria nova e decidimos ir conhecer o Parque de Autocaravanas do Parque Biológico de Gaia. Foi mais uma oportunidade para circular nas filas de trânsito do Porto à hora de ponta (deveriam ser cerca de 18/19 horas). É deveras emocionante partilhar o espaço com carros, autocarros, camiões, etc, tudo gente habituada e conhecedora dos caminhos, que olha para nós e deve pensar  - "Eu estou a trabalhar!", até quando foi preciso fazer uma inversão de marcha ao ver um caminho estreitado e íngreme, por onde o GPS nos queria levar. Correu tudo bem, a sinalização para o Parque de Gaia está adequada.
À chegada ao Parque fomos encaminhados para um lugar que nos aprouve e estacionámos a autozita após a limpeza e pleno de água.

Lugar de Estacionamento para 1 Autocaravana
Pudémos enfim descansar.
Foi jantar e cama, que o local permite o repouso. É um espaço enorme, verdejante por todo o lado, não estava cheio e a noite, silenciosa, foi retemperadora. 
Acresce a que aquando da inscrição (€4 por cada pessoa e €4 pela autocaravana), noi foi entregue um livre--trânsito por pessoa, que nos permitiria usufruir da visita ao Parque Biológico.

Kms percorridos - 83

6º Dia - 11 de Setembro - Sábado

Após a rotina matinal fomos visitar o Parque, apenas uma parte. O percurso é de cerca de 3 Km, que não conseguimos visitar na totalidade. O que vimos agradou-nos. Parece-nos que as crianças, os jovens e alguns estudiosos de certas áreas encontrarão aqui matéria interessante para descoberta referente ao reino animal e vegetal. Muitas das árvores do percurso encontram-se identificadas e junto ao espaço de cada animal ou grupo de animais existe uma informação detalhada. Não posso deixar de referir que por todo o espaço há espaços para descanso dos visitantes, quer junto aos locais de observação dos animais, quer noutros espaços, o que permite usufruir com mais calma e algum descanso deste espaço.
Está patente uma exposição que visitámos e é muito interessante.



Exposição






É possível levar lanche, o que se torna até aconselhável dada a dimensão do percurso. No entanto, há diversas oportunidades e sugestões para aqueles que não podem continuar, voltarem para trás.
No fim da visita eram horas de almoço e decidimos experimentar o almoço no restaurante. Carne de porco com amêijoas, um gelado e um café deram-nos ânimo para regressar à autocaravana para uma tarde de algum descanso e pôr em ordem alguns assuntos.


Já tinha começado a comer quando me lembrei de tirar a foto

Resolvemos ficar mais uma noite, tão bem se estava lá.

 
 
7º Dia - 12 de Setembro - Domingo

Saímos cerca das 12H30mn, após as limpezas e arrumações necessárias. Dirigimo-nos para um estacionamento perto da casa de familiares, onde permanecemos nos dias seguintes. O móbil da nossa deslocação era o tratamento dentário que foi assegurado e preencheu partes dos dias que se seguem.

8º Dia - 13 de Setembro - 2ª-Feira a 11º Dia - 16 de Setembro - 5ª-Feira


Fizemos algumas deslocações na zona do Porto e tivemos oportunidade de visitar Vila do Conde. O Aqueduto que vislumbrámos logo à chegada, teve no seu tempo a aplicação normal, hoje representa um marco histórico-cultural e apresenta-se bem conservado em algumas partes. Alguns sectores foram destruídos, como um que deu lugar a uma linha de comboio.

Aqueduto de Vila do Conde (Séc. XVII/XVIII)
Passeámos, em autocaravana, entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim e retorno, sempre pela Marginal, um passeio muito agradável, em que cruzámos com outras autocaravanas, que mais tarde encontrámos no parque de estacionamento onde almoçámos.

Monumento "Às Gentes da Póvoa"
(15 de Setembro de 1995)
Monumento "À Peixeira"
(Junho de 1997)

Passeámos por Matosinhos, onde os estacionamentos estavam pejados de carros cujos donos se encontravam na praia. Os donod de algumas autocaravanas desfrutavam do sol e da praia em igualdade de circunstâncias com os restantes, a avaliar pelas AC que vimos estacionadas.
Leça da Palmeira e Praia do Cabo do Mundo foram outros locais que usufruímos.
Demos um salto à Apúlia, nossa conhecida de outros tempos. A praia estava ventosa, mesmo assim alguns veraneantes aproveitavam para ler o jornal ou simplesmente descansar.

Praia em Apúlia

Estacionámos a autozita e fomos tomar café a um bar de praia. À saída do estacionamento deparámo-nos com este sinal, que não abdicámos de recordar em fotografia.

Sinal em Parque de Estacionamento em Apúlia
Seguimos pela via junto ao mar e apreciámos os Moinhos da Apúlia, até que deparámos com uma zona residencial de ruas mais estreitas e resolvemos voltar para trás. Viam-se algumas famílias a fazer piquenique em zonas de pinhal do Parque Natural do Litoral Norte.

Moinho na Apúlia
Passámos por Fão e adquirimos algumas das delícias que é possível ali degustar; as clarinhas de Fão e os pastéis de doce de ovos. A sua compra tornou-se no mínimo complicada, uma vez que já tinha passado uma pastelaria, deixei passar a segunda e pensei, "Se deixo passar esta, já não compro" e estacionei parcialmente à entrada de uma rua, o que motivou alguma ginástica para os condutores dos carros que queriam lá entrar. Mas comprei-os, comemo-los e souberam-nos muito bem. Um pouco doces demais para o meu paladar.

Clarinhas de Fão (nos extremos) e Pastéis de Doce de Ovos (no centro)

Fomos até Esposende e deparámos com um Parque de Estacionamento enorme, na foz do rio Cávado, com uma meia dúzia de autocaravanas que se foram alternando, à partida de umas sucedia-se a chegada de outras. A ideia inicial era permanecer naquele local, amplo, agradável e sossegado. Passeámos a pé, tirámos informações sobre o Farol e o Forte de S. João Baptista, fotografámos e filmámos. Para não parecer mal também almoçámos (na autozita, a forma para nós mais agradável nas nossas viagens). O dia estava nublado e chuviscou todo o tempo e como "temos medo da chuva" decidimos voltar ao Porto e não avançar mais a Norte, desta vez.

Marginal de Esposende, junto ao estacionamento
(Foz do Rio Cávado)


11º Dia - 16 de Setembro - 5ª-Feira

Concluído o que nos levara ao Porto, despedimo-nos cerca do meio-dia e, pela A29/IC1 rumámos até Aveiro com um céu por vezes encoberto. Precisávamos de fazer a limpeza da autozita e encher de água e decidimos conhecer a AS para AC de Estarreja, onde chegámos às 13H05mn. Azar. Era necessário esperar a abertura de uma loja para obter a ficha para encher de água. Fizémos a limpeza, almoçámos e cerca das 15H (a loja abria às 14H, mas nós não sabíamos) fomos recolher a moeda, que nos custou €2 para 100 L de água.
O espaço envolvente à área de autocaravanas é muito agradável, localiza-se na zona das piscinas e é um parque de estacionamento para automóveis. Engloba uma zona de limpeza e seis lugares para estacionamento, com electricidade, para o que fornecem uma chave. É possível pernoitar. Nós não o fizémos, mas fá-lo-emos numa próxima oportunidade.


Placa informativa na AS de AC de Estarreja


Ainda passámos pela Praia de Mira onde estacionámos durante meia-hora (estacionamento pago) frente ao mar a saborear um café feito in auto. Esta zona não nos deixa boas recordações de uma passagem no ano passado, em pleno mês de Agosto, em que numa rua cheia de carros, um mal estacionado à esquerda e um indevidamente estacionado à direita, fizeram com que tocasse o farolim traseiro, no entanto sem quebra. Tudo terminou bem, mas foi sufocante enquanto durou.
Fomos terminar o dia à Figueira da Foz, onde chegámos perto das 18 horas. A falta de pão levou-me a uma pastelaria em frente ao estacionamento e foi a desgraça. Os bolos eram apetitosos e foi impossível resistir a levar uns quantos.
Como sempre o Parque de Estacionamento estava cheio de ACs mas a noite foi muito sossegada e retemperante.
Kms percorridos - 158

12º Dia - 17 de Setembro - 6ª-Feira

Partimos da Figueira da Foz cerca das 11H, como é hábito e seguimos pela N109. Tínhamos decidido que ficaríamos na Nazaré, no Parque Central da Cidade, onde não tínhamos tido ainda oportunidade de permanecer e, já agora, apontávamos para almoçar lá. Só que a deslocação em estradas nacionais é mais vagarosa e, conforme nos aconteceu, propicia a visita de locais de interesse, no caso, ao representante de uma marca de autocaravanas. Resultado, a chegada a Peniche aconteceu pelas 15H, altura em que nos propusemos deliciar-nos com uma caldeirada. Estava óptima, infelizmente o mesmo não se poderá dizer da sobremesa. Apreciámos, o peixe era fresco e de muita variedade.
A noite foi passada nesse estacionamento, em frente aos Bombeiros e juntamente com mais de uma vintena de autocaravanas de habitués em ali passar fins-de-semana e não só.  

Parque Central da Cidade


Kms percorridos - 148 


13º Dia - 18 de Setembro - Sábado

O dia estava solarengo quando partimos de Peniche; passámos pela Lourinhã, conhecida pelos dinossauros, de que aliás existe um Museu, atravessámos Torres Vedras e dirigimo-nos a Mafra. Não conseguimos estacionar perto do Palácio porque o estacionamento não está funcionante e tivemos de aproveitar o estacinamento do Lidl, onde fizemos algumas compras e almoçámos.
O nosso destino seguinte era Mafra, mas havia polícia à entrada da cidade a orientar o trânsito para fora, ou seja, mais uma vez não conseguimos visitar. Parece que este não era mesmo o nosso dia.
Restava-nos rumar a Lisboa, à zona do Porto, onde mais uma vez estacionámos junto de umas dez que também ali pernoitaram. Havia muito movimento de gente a passear, a pescar, a andar de bicicleta.

Kms percorridos - 128

14º Dia - 19 de Setembro - Domingo

Naquele que seria o último dia de viagem, preparávamo-nos para partir quando demos conta que havia uma corrida de bicicleta. Foram centenas que passaram e alegraram aquele domingo. Do outro lado, frente ao Palácio Nacional de Belém realizou-se a cerimónia da Rendição Solene da Guarda, que mais tarde soube ser promovida pela GNR no 3º domingo de cada mês. Assistimos, embora ao longe, à exibição da Charanga a cavalo enquanto a Banda de Música executava alguns trechos musicais. Como desconhecíamos não pudemos assisitir em boas condições, pelo que está já registado para uma próxima deslocação a Lisboa. Próximo Render Solene da Guarda no dia 17 de Outubro, pelas 11 horas.
Aquela zona é, na realidade, um mar de gente naquelas alturas. É extremamente agradável, ainda por cima num dia de sol, ver o aproveitamento dos espaços verdes por toda aquela gente. Além do mais, há autocarros cheios de pessoas que vão aproveitar os monumentos existentes naquela zona. Uma boa forma de aproveitar o domingo.
Era nossa ideia levar uns pastéis de Belém e depressa nos apercebemos que mais pessoas tinha tido a mesma ideia. Mas não desistimos, mesmo se tivemos que dar uma volta com a autozita por não podermos estacionar ali em frente. Mas valeu a pena, pois são saborosos.

Pastéis de Belém, no domingo de manhã

De regresso a casa almoçámos a convite de familiares, a quem retribuímos com pastéis de Belém.
Já se sabe que no fim da festa tudo cansa mais e, assim, regressámos ao Algarve pela auto-estrada.
Chegámos a casa cerca das 19 horas.
Mais um passeio que não pôde ser como antigamente, demorado e ao exterior. Foi o possível e valeu a pena.



A despesa em combustível rondou €259, para um consumo aproximado de 243L. Abastecemos de gasóleo mais barato em Marinha da Guia (CCIntermarché) e Gondomar (CCParque Nascente, Jumbo), ambos a €1,069/L.
Optámos por deslocação sem ser em autoestradas, excepto no regresso ao Algarve (de Lisboa). A despesa em portagens foi de €38,75.
Como sempre, a maioria das refeições foi confeccionada na autozita, à excepção de três almoços em restaurante (Mealhada, Gaia e Peniche) e, desta vez, muitas em casa de familiares. 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Finalmente de Passeio

É verdade, saímos de casa em 6 de Setembro, para uma deslocação interna. Finalmente pusemo-nos ao caminho, como eu gosto. Logo que possa tentarei detalhar um pouco, embora este passeio tenha tido uma finalidade de tratamento dentário, que nos tem tomado algum tempo.
Mesmo assim, sempre se aproveita, como agora na zona do Porto, em que faz um calor extraordinário, ao contrário do que acontece no Algarve. Quem diria que a 14 de Setembro está prevista, para o Porto, uma temperatura de 34ºC?
Aqui deixo uma foto da entrada do Parque Biológico de Gaia, que tem umas boas instalações para autocaravanas e muita simpatia para nos atender.

Entrada para o Parque Biológico de Gaia

domingo, 29 de agosto de 2010

Páscoa 2010 (de 4 a 11 de Abril de 2010)

Há já muito tempo que esta partida era esperada. Aguardámos a passagem da Páscoa e decidimos aproveitar a semana livre antes do início das aulas para uma pequena deslocação em Portugal.

1º Dia - 4 de Abril de 2010 - Domingo

O dia estava solarengo e partimos cerca das 14 horas. Aproveitámos o IP1 e em seguida entrámos na autoestrada (A22). Não privilegiamos o recurso a autoestradas para deslocações em autocaravana dado que sendo considerado um veículo de classe 2, o preço da portagem duplica e torna-se muito dispendioso, sobretudo se considerarmos a velocidade que atingimos e o tempo que poupamos. Normalmente não temos pressa especial pelo que não se justifica a sua utilização com a autocaravana, a não ser por questões de maior segurança, razão que nos leva a utilizar a A22.
Percorridos cerca de 41 kms na A22, parámos numa estação de serviço para abastecer, uma vez que tentamos não ter o depósito da autozita muito cheio. O preço do litro ficou-nos a 1,193, pelo que colocámos apenas o suficiente para chegar ao Centro Comercial do Montijo, onde habitualmente paramos para abastecer de combustível a um preço mais baixo (€1,074/litro).
Durante toda a viagem registou-se muito movimento, dado tratar-se ainda das férias escolares e verificar-se deslocação de pessoas de e para o Algarve.
De seguida dirigimo-nos para Lisboa e estacionámos na área existente para esse efeito em frente ao Mosteiro dos Jerónimos (junto ao mar), na zona da Doca de Belém, que se encontrava quase repleta.
Eram 21h 30 mn.
Noite calma, tempo agradável, sítio e companheiros sossegados. Saída para dar ar aos canitos e regresso para tomar qualquer coisa. Como já era tarde, apenas pão, leite e fruta.

Kms percorridos
Diário
Total da Viagem
301
301


2º Dia - 5 de Abril de 2010 - Segunda-Feira

Dia de sol a convidar a levantar cedo. Demoramos sempre um pouco a ultimar as coisas para a saída. O mais prioritário é a saída dos canitos que mal nos sentem acordados já não descansam. É um prazer viajar com eles, será que não podíamos deixar de os trazer? Poder, podíamos, mas não era a mesma coisa. Estes canitos fazem parte integrante desta família e acompanham-nos para todo o lado, com grande prazer nosso e deles. E, assim, lá foram passear.
De seguida dirigimo-nos à Marcampo, onde chegámos pelas 11H20mn, para resolver uma pancada que tínhamos dado no ano anterior, num farolim, que não se partiu mas andava preso com fita adesiva. Estava bem fixo, mas já que por ali passávamos resolver ver se nos atendiam. E, surpreendentemente, o técnico resolveu a situação e com muito boa disposição. Mais tarde soube que se tinha reformado por aquela altura.
Dirigíamo-nos ao Porto onde um familiar ia a uma consulta médica, pelo que entrámos na A1, onde ao fim de percorrermos 137 kms, estacionámos numa área de serviço no caminho, na zona de Leiria (Repsol). Eram 13H35mn, hora adequada para almoçar. Como sempre que vamos de viagem, para não nos preocuparmos com isso, levamos comida feita para os dois primeiros dias. E foi dessa comida que petiscámos ao almoço.
Dirigíamo-nos ao Porto, para uma consulta de um familiar. Chegámos cerca das 17 h ao Hospital onde ele ficou para ser atendido.
Nós dirigimo-nos para o local onde habitualmente estacionamos, junto a uns prédios, com relvado para os canídeos se deliciarem a passear e nós descansarmos tranquilamente.
Oportunidade para rever familiares que se encontram no outro extremo do país e para carregamento do material – telemóveis, computador e material de imagem.
Sono reparador após uma refeição em casa dos familiares que visitámos.

Kms percorridos
Diário
Total da Viagem
322
623


3º Dia - 6 de Abril de 2010 - Terça-Feira

O que nos tinha levado ao Porto estava resolvido e era, então, hora de partida. Cerca das 10H30mn, depois do indispensável passeio canino e pequeno-almoço habitual, rumámos à Foz. Há muitos anos que ali não íamos passear e gostei do que vi. A Ciclovia da Foz, cujos 8,5 Km se estendem do Castelo do Queijo à Ponte D. Luís I, na Ribeira, é uma mais valia para a população que dela usufrui e benéfico do ponto de vista dos tão propalados benefícios para a saúde. 
Paragem para fotos e apreciar aquela beleza. Aliás, onde há água é sempre belo, pelo menos para mim.
Para não estranhar tive que sentir mais uma vez um nó a apertar-me na garganta, quando depois de percorrida a ciclovia na sua quase totalidade, reparo, ao fundo, na entrada para a Ponte Luís I. Ora, já não é a primeira vez que tenho alguma situação mais atribulada devido às dimensões da autozita. Não reparei melhor, não perdi mais tempo, não pensei duas vezes. à minha esquerda havia uma ruela íngreme, que subi e fiz manobra junto a uns carros da polícia estacionados e regressei à Foz pelo mesmo caminho.
Hoje estive a consultar a net e pude constatar que pelo tabuleiro inferior da Ponte Luís I passam autocarros e outros veículos de grande porte. Mas desta escapámos e para a próxima já sabemos.



Resolvemos dar uma volta pelas imediações do Porto e, se bem o pensámos, melhor o fizemos. Ligado o GPS, já que o Porto para nós continua a ser quase uma incógnita, rumámos ao Canidelo e à Praia dos Lavadores. Uma praia com um areal bonito, uma calçada bordejando o mar, um local muito agradável.


Estacionámos a autozita paralela ao mar, já que o enorme estacionamento tinha muitos lugares e ficámos a apreciar o movimento.


Apesar de ser um dia-de-semana a zona estava pejada de pessoas, de todas as idades, quer passeando ao longo da marginal, quer sentados em bancos ali colocados para esse efeito. Alguns iam acompanhados de crianças, o que na altura me chamou a atenção. Mas está bem, estávamos na última semana de férias da Páscoa e todos queríamos aproveitar o sol que não se fazia rogado.
Ali preparámos o almoço e o degustámos com uma esplêndida  vista de mar. Para mim, este é um dos prazeres que retiro dos passeios na autozita.
A acrescentar que nessa zona existe um bar de praia e diversos apoios. De notar que o bar dispõe de instalações sanitárias, que na altura estavam limpíssimas e sem restrições de acesso. Gostei.
Acabámos por estacionar no mesmo sítio da véspera, no Porto, não sem antes encher o depósito de gasóleo num Centro Comercial que tinha os preços mais convidativos na época (€1,049/L).
Paragem às 19H e jantar na casa de familiares. Dia interessante.
Kms percorridos
Diário
Total da Viagem
64
687

 

4º Dia – 7 de Abril de 2010 – Quarta-Feira

Acordámos cerca das 8H40mn. O dia estava de sol, mas frio. Estávamos no Porto. Levámos os canitos a passear (ou são eles que nos levam a nós?) e tomámos o pequeno-almoço. Saída às 11H15mn rumo a sul.
No nosso caminho estava a Mealhada, velha conhecida de há muitos anos, quando vivemos em Coimbra. Sempre que estamos perto gostamos de lá parar e almoçar.
Vindos do Norte pela EN1, ao Km 234 (Mealhada) abrandamos e vemos o Restaurante Meta dos Leitões pela esquerda e um grande estacionamento, que lhes pertence, pela direita. Entramos lentamente e com cuidado, para não bater com a traseira da auto. Dirigimo-nos ao lugar que já conhecemos e que tem uma árvore já de porte razoável para proteger a auto, já que não podemos esquecer que os bichanos vão ficar à nossa espera. É um parque vigiado e, quando saímos, recomendamos a autozita, uma vez que as janelas de cima ficam abertas.
Vimos à Mealhada mas não para comer leitão, o que ali nos leva é a paella, acompanhada pelo vinho espumante da casa. É uma refeição muito agradável e a sala (eles têm várias) está apinhada de gente. Não esquecer, é quarta-feira mas há férias escolares. à saída trazemos, como de costume, uma garrafa de vinho branco espumoso, que não encontramos em mais nenhum lado. Valeu a pena, é um restaurante acolhedor, um pouco barulhento pelo elevado número de pessoas que ali se concentram e quanto ao pessoal, cinco estrelas.
Claro que esta apreciação é pessoal.
Como precisávamos de fazer alguma higiene à autozita, programámos o GPS para a Área de Serviço de Coimbra. Para começar foi difícil encontrá-la, o GPS mandáva-nos para o rio Mondego (?). É verdade, fica na zona. Atravessámos a ponte, passámos frente a um centro comercial, etc, etc. Estávamos quase a desistir quando resolvemos entrar por uma estrada de terra (?) e lá conseguimos encontrar a área. Penso que deveria estar melhor sinalizada.
A zona é aprazível, tem uma área verde extensa que na altura era usufruída por muita gente, de todas as idades. Existe uma zona destinada à actividade náutica.
Em relação à área propriamente dita, tem tudo o que é preciso para a manutenção da autocaravana, que aproveitámos para fazer, embora o cartaz que anuncia os serviços não esteja, no meu entender, muito explícito. Existe um local para estacionamento, no entanto encontra-se desprovido de sombras. Na altura, estava apenas uma carrinha que entretanto se foi embora. Desconhecemos se o local é iluminado e se tem segurança durante a noite.
Por essas razões, resolvemos continuar a viagem, directos à Figueira da Foz, para estacionamento no Parque junto aos Pilotos da Barra, onde chegámos cerca das 19 horas.
Trata-se de um parque enorme, menos concorrido nesta época do que no Verão, onde já se encontravam algumas autocaravanas e caravanas. Um pouco ventoso durante a noite, mas agradável, apesar de tudo.

 
 
Kms percorridosDiárioTotal da Viagem
189876


5º Dia – 8 de Abril de 2010 – Quinta-Feira

Partimos da Figueira da Foz cerca das 11H30mn, após o passeio matinal e o pequeno-almoço habitual. A manhã apresentou-se ventosa e fria apesar do sol.
Desta vez não demos um passeio pela cidade onde já estivéramos em Agosto passado.
Entrámos na A17 (IC1) e passámos para a N109 (direcção Leiria). Na Marinha da Guia entrámos num Intermarché com gasóleo a €1,049/L, pelo que aproveitámos para acabar de encher o depósito e também fazer algumas compras.
Rumámos à Nazaré, cidade de que gosto muito e que considero simpática. Numa pequena volta pela cidade na autocaravana, descobrimos um estacionamento que me parece que se destina aos vendedores dos mercados, mas que se encontrava repleto de autocaravanas.
É difícil estacionar junto ao mar, no entanto, parámos durante uns momentos no estacionamento vazio. A contemplação do mar é uma tentação e mais uma vez o almoço teve o ambiente que tanto aprecio.

Novamente na estrada, mais propriamente na N242, fomos para um local muito da nossa predilecção - São Martinho do Porto. Estacionámos na Avenida Marginal, em frente à praia, junto a outras já estacionadas, cerca das 17H45. É extremamente agradável e a não perder se se estiver por ali perto.
A noite foi boa, menos fria do que as últimas e foi curioso observar a ida à pesca de alguns homens, uns até bastante jovens, que por lá ficaram noite adentro.




 
Kms percorridosDiárioTotal da Viagem
116992



6º Dia – 9 de Abril de 2010 – Sexta-Feira

A manhã surgiu com mais calor do que fora habitual. Como nos sentimos bem, resolvemos dar uma olhada à praia e um pequeno passeio pela
Gosto de apreciar a lindíssima baía e observar as pessoas que se afadigam para a prais, mesmo nesta altura. A passadeira existente é calcorreada de uma ponta à outra e até ciclistas nela se aventuram. Aliás, na marginal de São Martinho do Porto vêem-se muitas pessoas a andar a pé ou de bicicleta, quiçá para usufruir deste belo local, ou até por motivos de saúde.
Houve sempre movimento de autocaravanas, umas que chegam, outras que partem. Daí que não se compreenda que haja um movimento para proibir o estacionamento de autocaravanas neste local.
Partimos às 15H30mn pela N242 para comprar um pão-de-ló em Alfeizerão, no Café Ferreira, fábrica de pão-de-ló. Gostamos de levar alguns produtos típicos de cada zona e este já conhecemos e gostamos. O pessoal é simpático, a casa-de-banho é limpa e há que aproveitar.
Voltámos à estrada, à A8 (IC1) e, pelas Caldas da Rainha, chegámos à Foz do Arelho. Eram 16H45mn, havia uma meia dúzia de autocaravanas num estacionamento grande que dá acesso directo à praia. Um barzinho em frente, uns clientes e umas cervejas, algum barulho mas nada que incomodasse.
Resto de dia entre uma passeata na areia e na zona anexa ao estacionamento, um lanche e jantar.
Noite descansada que as condições atmosféricas propiciaram.
 
 
Kms
percorridos
Diário
Total da Viagem
27
1019


7º Dia – 10 de Abril de 2010 - Sábado

Partimos cerca das 11H da manhã em direcção a Óbidos, onde tínhamos passado sem parar no ano transacto. Perto do Aqueduto de Óbidos, mandado construir no século XVI pela mulher de D. João III, D. Catarina de Áustria, e que tem uma extensão de cerca de 3 Km, localiza-se uma área de serviço para autocaravanas. Possui todas as condições necessárias e o atendimento foi muito gentil. Fizémos a manutenção da autozita e o pleno de água e estacionámos durante pouco mais de três horas. Ainda lhe falta que cresçam as árvores que foram plantadas. E este dia estava de muito calor. Fomos dar uma voltita a Óbidos, afinal é só atravessar uma rua e ali tão perto encontra-se a entrada. Demos um passeio pelas lojinhas de artesanato, que são imensas. Regressámos à autocaravana e foi então que uma inglesa quis ter uma altercação connosco, ou seja, comigo. Que os cães tinham feito muito barulho, o que não é verdade, a não ser que lá tivessem ido meter-se com eles, que ia chamar a polícia e blá, blá, blá. Que fosse, respondi-lhe perante o olhar discreto e talvez envergonhado do marido, que não disse uma palavra.




À entrada de Óbidos, a Porta da Vila
E como era nosso plano, lá partimos para Peniche, um pouco irritados com aquela senhora, que nos tirou um pouco do sério. Mas dali não veio mal ao Mundo, nem para ela nem para nós e ao que parece para o marido também não.
Demos uma volta por Peniche, sempre agradável de ver e que contempla estacionamento para autocaravanas. Desta não parámos, fomos até ao Cabo Carvoeiro e seguimos caminho até Lisboa, para tratar de uns assuntos que tínhamos agendado.
Uma hora depois estávamos a atravessar a Ponte Vasco da Gama rumo ao Montijo, a visitar familiares e a encher o depósito de gasóleo.


Kms percorridos
Diário
Total da Viagem
184
1203


8º Dia – 11 de Abril de 2010 - Domingo

O que era bom estava-se a acabar e lá partimos nós pela autoestrada rumo a casa, onde chegámos perto das 15 horas.
Kms percorridos
Diário
Total da Viagem
240
1443

Foi uma viagem agradável, sem contratempos de nota. Quero repetir alguns destes lugares assim que possa.

Resumo da Viagem

Data da Viagem – 4 a 11 de Abril de 2010
Dias de Viagem – 8
Países visitados – Portugal
Kms efectuados - 1443
Gasóleo (L) – 235
Gasóleo (custo em €) – 255
Portagens (custo em €) - 69,55
Refeições fora – Mealhada (1), casa de familiares (2)

sábado, 21 de agosto de 2010

Barcelona ( )

Há dois dias li o relato de uma companheira autocaravanista  sobre a fase final da sua viagem de verão, em que refere que lhe terão sido roubadas uma máquina fotográfica e todo o seu conteúdo, assim como as chaves do veículo, o que resultou num fim de férias dramático e completamente estragado. A leitura da ocorrência trouxe-me à memória uma situação que nos aconteceu há já muitos anos, precisamente em Barcelona.
Tínhamos acabado de visitar a Sagrada Família e íamos passeando a pé, a aproveitar o que aquela bela cidade tem para oferecer. Os meus acompanhantes, já com alguma idade, iam ligeiramente à minha frente, quando de uma varanda, foi atirado um líquido castanho, que me pareceu ser leite com chocolate. As costas dos casacos de ambos foram atingidas e ficaram bastante sujas. Vociferámos, mas fazer o quê? Nada. Eis senão quando surge um indivíduo muito simpático, que quis ajudar.Encaminhou-nos para um local perto dali e, de forma solícita, insistiu para que eu fosse comprar uma garrafa de água numa loja ali perto. Mas eu recusei. A certa altura já não era só ele a insistir, eram também os meus companheiros. Mas eu não fui. Coloquei a máquina de filmar deles ao pescoço e não arredei pé. A certa altura, no meio desta cena, o intruso pega no livro de cheques do meu companheiro e passa-lho. Para mim foi demais. Pegámos e fomos embora com os casacos como estavam. Também não ia adiantar nada.
Entretanto, o vendedor de um quiosque na zona onde isto se passava, olhava para nós com preocupação. Só mais tarde interpretámos dessa forma. Ele sabia, até porque devia conhecê-los e à forma de actuar. Mas provavelmente tinha medo e nada podia fazer. Mas eles sabem fazê-las tão bem, que as pessoas, no momento, ficam baralhadas. Desta vez tivemos sorte, não nos roubaram nada.
Mas o mesmo não aconteceu em tantas outras vezes em que não tivemos a mesma felicidade.

sábado, 24 de julho de 2010

À espera que as férias cheguem...

Este enorme calor,  que por ser sinal de férias, todos ansiávamos revelou-se demasiado forte. No nosso caso, parece ser impeditivo da saída na nossa autozita. E como está a ser penoso ficar em casa...
A leitura dos blogues dos companheiros autocaravanistas, que não receando o calor extremo da viagem, se metem ao caminho, vai-nos mitigando a fome de ir e a pena de não ir também.
O Algarve está tão cheio que, ao fazer compras ontem, num hipermercado da zona, não encontrei as batatas que costumo comprar. Foi-me dito que tinham vendido tudo e que só hoje o stock iria ser reposto.
Há alguns anos, quando se verificou uma onda de calor que afectou, além de Portugal a Europa, ao fazer compras num supermercado na Alemanha, não encontrei água, o que achei estranhíssimo. É que a onda de calor tinha feito esgotar a água engarrafada.
Coisas que acontecem aos turistas e não só.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Férias 1998

Entre 31 de Julho e 30 de Agosto de 1998, 31 dias de viagem, 6185 Km efectuados, 1060 litros de gasóleo gastos e seis países visitados - Portugal, Espanha, França, Itália, São Marino e Andorra.