quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Verão 2012–Por terras de Portugal-Dia 3

Dia 3 – 29 de Junho (6ª-Feira)
Peniche – Batalha

De saída de Peniche pelas 11H15mn, o tempo estava encoberto e decidimos seguir. Já estivemos diversas vezes em Peniche, terra que nos agrada bastante, mas que já visitámos um bom par de vezes.
Passámos pelo Monumento com a estátua de Nossa Senhora da Boa Viagem, santa padroeira dos pescadores, que curiosamente se situa na praia.
Optámos por deitar um olho ao Baleal e à sua praia e observar o mar, que é algo de que tanto gosto. Lá estavam umas autocaravanas estacionadas junto à praia, mas àquela hora o parque já estava cheio.

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Pela Avenida do Mar continuámos até Ferrel, seguimos pela N114 pela Serra d’El – Rei e entrámos no IP6.
Seguindo pela N8  vimos o Castelo de Óbidos ao fundo (é como quem diz, porque ele está num alto), continuámos pela N242 até São Martinho do Porto, nosso destino para almoço.

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Óbidos - Castelo

Estacionada a autozita na Avenida Marginal, junto a uma entrada para a praia, fizemos um pequeno passeio de reconhecimento e disfrutámos da esplêndida vista da Baía de São Martinho enquanto degustámos o almoço ali preparado. Esta possibilidade que a autocaravana nos dá de parar e poder ficar onde nos sentimos bem é uma das razões pelas quais me sinto uma privilegiada por poder usufruir da natureza desta forma. O mar e a sua contemplação resulta, para mim, numa paz indescritível.

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São Martinho do Porto - Avenida Marginal


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A minha casa com vista para o mar

Várias autocaravanas encontravam-se ali quando chegámos, umas foram partindo, outras foram chegando. É um local muito simpático, onde já pernoitámos por mais de uma vez, mas hoje não.

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Um passeio que deve ser agradável, mas hoje não tínhamos tempo. Partimos pelas 16 horas, depois de um descanso e um passeio na avenida com os canitos, como é de esperar.

Ao contrário do que acontecera pela manhã à saída de Peniche, aqui o tempo estava bom, o céu claro e a viagem fez-se bem. Pela N242 passámos em Alfeizerão, mas desta vez não parámos para comprar o delicioso pão de ló. Percorremos calmamente a N8 em direção à Batalha, nosso destino para esta noite. Atravessámos a vila de Aljubarrota que exibe, numa rotunda, a estátua de Nuno Álvares Pereira .

Aljubarrota - Rotunda com estátua de
D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável
(14 de Agosto de 2004)

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Batalha - À chegadarrota

Chegámos à AS para AC da Batalha cerca das 17H30mn que surpreendentemente estava vazia, o que nunca antes nos aconteceu. Será devido à crise? Afinal estamos no fim de Junho, numa 6ª - feira! Mais tarde juntaram-se-nos uma autocaravana e uma autovivenda e passámos uma óptima noite, sem sobressaltos.

Total da viagem - 494 Kms (Dia 90)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Praia no Inverno



Para mim seria muito difícil viver longe da praia. Não que vá la todos os dias, basta-me saber que esta tão próximo que posso la ir sempre que me apeteça. Foi o que aconteceu hoje. Depois da realização dos afazeres programados rumámos a praia de Faro pelas 17h 30mn. O que vimos está patente nas fotos que se seguem.


Era tempo de encher os pulmões de ar, do bom ar do mar.



Por agora contento-me em ficar ali a apreciar o sol que se põe e a água que se encontra tão agitada, como se estivesse zangada. O mar e belíssimo.
Mesmo no inverno, quando o aspecto é tão diferente e as ondas que rebentam na praia parecem ameaçadoras, é de uma estranha beleza e transmite paz.




O ambiente estava demasiado húmido, havia uma espécie de cacimba e o cheiro a maresia, muito agradável para aqueles que como eu, o apreciam.





Várias autocaravanas estavam estacionadas na ilha de Faro, como sempre. Tenho pena que a minha ali não esteja e eu nela.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Verão 2012–Por terras de Portugal-Dia 2


Dia 2 – 28 de Junho (5ª-Feira)

Montijo – Peniche

Aproveitámos para descansar e levantámo-nos um pouco mais tarde. Demos o habitual passeio com os canitos e tomámos o pequeno-almoço na autozita. O dia estava simpático e aceitámos o convite da família para almoçar.
Parámos para meter combustível no Leclerc no Montijo (€1,319/L) e lá partimos pelas 15H30mn, em direção à Ponte Vasco da Gama. É sempre um prazer contemplar as águas do Tejo à medida que rodamos nos seus 17,3 Kms e atravessamos o Parque Natural do Estuário do Tejo.
É pena é que na portagem, as autocaravanas sejam classificadas como pertencendo à classe 2, aumentando para mais do dobro o preço da taxa a pagar (em relação aos restantes automóveis ligeiros). Na nossa vizinha Espanha, as autocaravanas são classificadas como pertencendo à classe 1, no entanto, na França também pertencem à classe 2. Percorremos mais uma vez as estradas nacionais, evitando as ditas portagens.

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Rotunda dos Dinossauros, Lourinhã


Circulando pela N247 e, de seguida, pela A6, chegámos a Peniche, ao parque de estacionamento em frente ao quartel dos bombeiros, pelas 18H30mn. É um lugar já nosso conhecido e que usamos sempre que aqui passamos, uma vez que a outra parte do parque tem barras de altura. Não faz mal porque este local é bom e serve as necessidades dos autocaravanistas (só para estacionar). Tem lugar para bastantes autocaravanas e percebe-se que há pessoas que fazem deste local o preferido e habitual para os fins-de-semana.

Total da viagem - 404 Kms (Dia 136)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Verão 2012–Por terras de Portugal-Dia 1


Uma saída de Portugal já não nos acontecia há três anos, talvez por alguma indolência. Este ano resolvemos voltar a passear em França, um destino de que gostamos bastante e nos permitia ver como a autozita e nós próprios nos sentíamos lá fora.


Dia 1 – 27 de Junho (4ª-Feira)

Faro – Montijo

O ano escolar estava concluído e a vontade de pegar na autozita era mais que muita. Já há vários dias que a autozita estava pronta e aproveitámos, como sempre, a véspera para fazer uns petiscos para a viagem. Gosto de levar mantimentos preparados para dois dias, pelo menos, para nos permitir fazer a viagem para o local de destino à vontade, sem preocupações de refeições.

O depósito estava cheio, na nova bomba do Auchan, inaugurada uns dias antes e que nos proporciona um gasóleo bem mais barato (€1,27) e até levou a que outras bombas baixassem os seus preços (quem ganha quando assim acontece, é o comprador).
Foi preciso colocar as coisas de última hora, dar uma olhada à casa, porque sei como saímos mas não sei como regressamos, meter pessoas e canitos na autozita, desligar da eletricidade, abrir o portão, sair e …
Casa fechada, autozita pronta, foi só pegar e andar, o que já ansiava há muito tempo. Quando entro e me sento ao volante esqueço a pressa.
Saímos de casa no dia 27 de Junho, pelas 11h 20mn. Ignorámos o IP1 (A22) e apanhámos a N125. É tudo uma questão de hábito, pelo que nas deslocações em passeio, nomeadamente as que fazemos em autocaravana, recuso-me a pagar portagens nas ex-SCUTs ou autoestradas, a não ser que seja estritamente necessário.
“Eu sou do tempo” em que quando me deslocava para ou do Algarve, não havia autoestrada e também se fazia, também se chegava. Faz tudo parte do passeio.
Pelo IC1, que é uma estrada boa, rumámos ao Montijo, nosso local de pernoita. Foram cerca de quatro horas de uma viagem agradável, com paragem apenas para um pequeno lanche almoçarado, já que a nossa viagem terminou cerca das 15H 30mn.
Habituei-me a entrar na N5, em Águas de Moura. Poupam-se uns quilómetros e o caminho é razoável. Para mim, tem um senão: é obrigatório atravessar uma linha dos caminhos de ferro, que eu evito sempre que posso.
E assim se passou o primeiro dia de viagem. Calmo e tranquilo, como eu gosto que seja na autocaravana.


Total do dia e da viagem – 268 Kms

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Verão 2012-A logística da saída

 

As férias de 2012 compreenderam duas etapas distintas: uma primeira, no norte do país, zona do Porto, para os habituais tratamentos dentários e pequenas reparações na autozita e uma segunda, por terras de França. Uma saída de Portugal já não nos acontecia há três anos, talvez por alguma indolência.

Estas viagens envolvem sempre uma cuidadosa preparação, uma vez que a nossa intenção é divertirmo-nos, aproveitarmos ao máximo o passeio na autozita, conhecermos novos locais e pessoas, assim como formas de viver diferentes da nossa. Pretendemos então que tudo corra bem, não querendo passar tempo em oficinas, hospitais, veterinários, etc.

A nossa atenção centra-se em aspectos relacionados com os diversos intervenientes na operação:

  • A autozita

Durante o ano fazemos algumas saídas, mas para ir para fora há que fazer uma revisão mais alargada, no sentido de tentar evitar problemas durante a viagem, problemas esses que se revelam de mais difícil resolução no exterior, conforme já nos aconteceu mais de uma vez.

É certo que nunca ficaram por solucionar, mas representam sempre perrda de tempo e algum stress que preferimos evitar.

A minha experiência mostra que sempre se conseguiram resolver todas as situações, graças à amabilidade com que fomos atendidos onde foi necessário. Não guardo recordações más, se exceptuar uma vez na Alemanha e todas as que se referem a assaltos ou tentativas de assalto à autocaravana, sobretudo durante a travessia de Espanha. Por esse motivo tentamos fazer a travessia Portugal-França num só dia. Quando facilitamos, acontece sempre qualquer coisa.

Mais uma vez aconteceu nesta viagem, o que relatarei na altura própria.

Assim, antes de partir levámos a autozita ao representante da Fiat e, apesar de ela já não ir para nova, saíu da oficina impecável e aguentou a viagem sem qualquer problema.

  • Os documentos pessoais

A preparação dos documentos da viagem é deveras importante. Não podemos dar-nos conta, quando já estivermos em viagem, que nos esquecemos do nosso bilhete de identidade ou passaporte, do documento do seguro do carro (carta verde) ou de qualquer outro.

As crianças, mesmo se muito pequenas, também têm de ter documento de identificação, sob pena de não ser autorizada a sua passagem em zonas de fronteira.

Costumo fazer uma lista de todos os documentos e era prática habitual fotocopiá-los, incluindo carta de condução, cartões de débito e de crédito. Atualmente digitalizo-os para uma pen, forma mais fácil de transportar. Se forem roubados, é mais fácil ter acesso a tudo num instante, a não ser que roubem também a pen, o que seria mesmo azar.

  • A estrutura da viagem

Quando há muitos anos iniciei as minhas viagens, fazia um estudo aturado da viagem, cidades e locais a visitar, sítios de pernoita, quilómetros, custos, etc. Há já muito tempo que deixei de o fazer porque era trabalho em vão, nunca cumpria o que programava. Dá-me mais gosto  ter uma ideia dos locais para onde gostaria de ir, ler qualquer coisa sobre os sítios e partir à aventura. No local decide-se, se gostarmos podemos ficar mais, caso contrário, vamos logo embora.

Faço sempre uma programação básica, mas não rígida.

Claro que estamos a falar de viagens e passeios na Europa, não aqueles que alguns companheiros fazem a sítios longínquos e perigosos, para os quais é necessária uma programação rigorosa.

  • As pessoas

É preciso tratar do Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD), que veio substituir o anterior E111, o passaporte azul. Ao longo dos anos sempre levei connosco o dito, que nunca foi necessário. Pois não, mas há sempre uma primeira vez e este ano serviu mesmo e justificou todos os anos que dele tratei.

É claro que, face às idades dos meus companheiros de viagem, é de regra verificar junto das entidades adequadas, os médicos, se tudo está bem e é possível fazer a viagem.

Para uma saída que durou cerca de dois meses foi preciso calcular as quantidades dos diversos medicamentos necessários para toda a viagem porque não é permitido haver falhas nesta matéria. Depois foi preciso adquiri-los e certificar-me de que não havia qualquer falha neste campo, por forma a garantir uma viagem em segurança e tranquilidade. Não podia colocar a hipótese de dar pela falta de um medicamento e tentar adquiri-lo no estrangeiro, para mim seria uma dor de cabeça que prefiro prevenir, o que felizmente aconteceu e, nesse campo tudo correu bem.

Até os medicamentos que uma das canitas toma para o coração foi adequadamente calculado e adquirido. Também levamos medicação SOS para eles, que já tem sido necessária.

Na autozita há um armário para guardar todos os medicamentos de reserva, cujo stock é rigorosamente controlado.

  • Os canitos

Também eles são uma parte importante da equipagem da autozita e há que garantir o seu bem-estar em viagem, dessa feita prolongada e limitada a um espaço restrito.

Faz parte da preparação da viagem a visita ao médico, neste caso veterinário, que avalia a sua condição física, lhes ministra as vacinas anuais e preenche o Passaporte da União Europeia. Para quê? Talvez nunca seja preciso. Se calhar não, mas a nós até já nos fez falta uma vez, não nesta viagem, já há muitos anos. Por isso, levamos sempre.

Passaporte animal s`nº

  • As roupas pessoais, de casa  e os víveres

Uma das razões pelas quais gosto de viajar em autocaravana é porque posso levar “tudo” aquilo que me faz falta (tendo em conta o peso final da auto), arrumado nos sítios. Não são precisas malas que se transportam de um lado para o outro, que por vezes mal se conseguem fechar pelo volume de itens que contêm, enfim uma maçada. Mas dadas as circunstâncias, no nosso caso temos de prever roupas para o calor (é verão), mas como noutros países faz frio ou chove, precisamos de ter roupa e sapatos adequados. No final é uma trabalheira para organizar tudo, mas consegue-se.

A roupa de uso na auto, como sejam a roupa de cama e as toalhas prefiro levar na quantidade certa para toda a viagem, porque não gosto muito de lavar no caminho, a não ser peças pequenas, normalmente de uso pessoal. Caso contrário, para mim torna-se uma canseira, o que eu não quero.

Quanto à alimentação, em viagens anteriores levávamos muita comida, agora já não o fazemos. Gostamos de ter comida pronta para os primeiros dias de viagem, o congelador e o frigorífico vão cheios (são de pequena capacidade) e apenas algumas coisas que não queremos comprar lá fora, como sejam o bacalhau, o azeite, o vinho e o café e pouco mais.

Para nós faz parte da viagem e é sempre um prazer visitar supermercados e outras lojas nos países a que nos deslocamos, o que nos dá a oportunidade de conhecer formas de apresentação diferentes das que vemos cá, outras delícias, o mesmo é dizer conhecer um pouco mais como se vive nesse país.

Antes de sair para uma viagem fora de Portugal adquirimos três novas garrafas de gás para não ter falta durante a viagem.

  • A casa

Para nós e, para mim em particular, é uma enorme satisfação viajar na autozita.

Li uma vez no blogue de uma companheira autocaravanista que para ela,  tão somente  estacionar numa qualquer praça mesmo se perto de casa e ali passar o fim de semana, tinha um gosto especial.

É uma sensação de liberdade, de bem-estar, que só quem aprecia desta mesma forma, pode compreender.

Do mesmo modo que se parte com enorme satisfação, queremos regressar e renovar esse mesmo contentamento.

Eu costumo fazer uma lista de coisas a fazer em casa para que nada falte, por exemplo, fechar o gás na fonte, as portas e janelas, garantir que a rega está bem ligada e que quando chegamos as plantas nos aguardam vivas, etc, etc.

E agora é só partir e desfrutar, se tivermos a sorte de tudo correr bem.

sábado, 15 de setembro de 2012

Perdeu-se o Tweety

Se viu este canito, de nome Tweety, agradeço o contacto para este blog ou para o telemóvel 917263201.
É muito simpático, invisual do olho esquerdo e faz muita falta aos seus donos. Perdeu-se na zona do Montijo ou arredores, não voltou para casa talvez cativado por uma canita simpática. Tem chip.






Se o viu, agradeço desde já o seu contacto. Bem-haja!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vila Nova de Cerveira (Visita em 20 de Julho de 2011)

A inauguração de uma área de serviço em Vila Nova de Cerveira é uma mais valia para a terra e, simultaneamente, para a população autocaravanista. É uma forma inteligente de captar turistas que sempre gastam algum dinheiro. Pode não ser muito, mas hoje, quem tem muito dinheiro para gastar?
Eu ainda sou do tempo em que os turistas portugueses eram segregados no Algarve; desde há uns anos, os turistas portugueses representam uma fatia importante do turismo algarvio e já são olhados de outra forma.
Também algumas terras que hoje não querem os autocaravanistas, ainda hão-de tentar captá-los.
Vila Nova de Cerveira foi fundada por D. Dinis, no século XIV (em 1320) e o seu nome ficou a dever-se à colónia de cervos que ali existiam.
Deixo algumas fotos de uma viagem efectuada ao norte, com visita a Vila Nova de Cerveira, em 20 de Julho de 2011.




Castelo
Fortaleza (do tempo de D. Dinis)

Biblioteca Municipal

Igreja de S. Cipriano









 Porta do Cais (Uma das 4 portas da Fortaleza - dava acesso ao cais fluvial)


A decoração 

O pormenor da tabuleta
As montras (para eventuais compras)

Por todo o lado há estátuas de cervos, que actualmente já não existem por estas bandas.





É uma terra simpática, com o rio Minho por perto e que nos proporcionou um passeio simpático.