segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bayeux (6 de Agosto de 1999, 6ª - Feira)

Bayeux é uma cidade da França que se situa na Normandia e que foi a primeira a ser libertada em 1944, pelos Aliados, pelo que não foi muito destruída pela guerra.
Ali podem visitar-se, entre outros, a Catedral de Notre-Dame e o Centre Guillaume -le-Conquerant, onde se encontra a Tapeçaria de Bayeux, que representa um documento de interesse universal e foi classificada "Memória do Mundo" pela Unesco, em 2007.
É uma obra muito interessante de se visitar, o que fizemos em 1999 e que agora relembro, por ter encontrado hoje o livro que aqui mostro e que não resisti a trazer para casa.
A Tapeçaria, testemunho único da vida no século XI, evoca a história de Guilherme o Conquistador, duque da Nomandia. Em bordado de lã, sob a forma de banda desenhada, ao longo dos seus setenta metros de comprimento por cinquenta centímetros de largura, relata a Batalha de Hastings (1066), em que o rei Harold de Inglaterra é derrotado e o vencedor, Guilherme da Normandia, é coroado rei de Inglaterra.
Para os interessados pela história, pela leitura e pelas viagens (de preferência em autocaravana), deixo esta informação.


A Tapeçaria, de Carola Hicks,
Bertrand Editora, €17,16
ISBN 978-989-622-158-4
Maio de 2009


Uma história absorvente da tapeçaria cuja origem remonta à Batalha de Hastings nos longínquos anos de 1066 e que é um dos maiores tesouros da Europa. Com um passado pleno de tragédia e aventura, esta obra de arte suscitou desde sempre a maior curiosidade. Nesta obra, que se lê como um romance, ficamos a saber quem a encomendou e o milagre da sua confecção, para lá dos acontecimentos posteriores desde o século XI aos dias de hoje. Ignorada no chão da Catedral de Bayeux até ser «redescoberta» no século XVIII, a tapeçaria transformou-se num símbolo de poder e de arte. Sobrevivente da Revolução Francesa, foi exibida por Napoleão, copiada pelos nazis e a sua influência histórica artística perdura aos dias de hoje. Este livro magnífico, repleto de pequenas histórias, demonstra-nos como se «reconta» a história em cada época e como uma grande obra de arte tem vida própria e um papel tão importante no curso da História. In contracapa do livro.

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