| Pôr-do-sol (ao fundo o complexo de Sines) |
Dias 2 e 3 - 4 e 5 de Julho de 2013 – 5ª e 6ª-Feira
Resolvemos permanecer em São Torpes, tão bem nos sentíamos lá.
Bem cedo, pela manhã, as famílias começavam a chegar. Estacionavam no imenso parque, tiravam os sacos com as toalhas, os chapéus de sol e as geleiras térmicas contendo o farnel. Nesta zona da praia não há estruturas de apoio e a crise também aconselha a moderar os gastos e, ao fim e ao cabo, as pessoas vão à praia pelo sol, pela água e pela liberdade. Felizmente, estas três coisas ainda não se pagam.
Bem cedo, pela manhã, as famílias começavam a chegar. Estacionavam no imenso parque, tiravam os sacos com as toalhas, os chapéus de sol e as geleiras térmicas contendo o farnel. Nesta zona da praia não há estruturas de apoio e a crise também aconselha a moderar os gastos e, ao fim e ao cabo, as pessoas vão à praia pelo sol, pela água e pela liberdade. Felizmente, estas três coisas ainda não se pagam.
A nossa casa está quase à beira-mar e a zona é repousante. Aproveitámos para umas banhocas, bem como para descansar.
Ainda houve tempo e disposição para fazer umas farófias e uns camarões fritos. Há que contar com algumas faltas e, por isso, só depois de prontas dei pela falta da canela. Sem problemas, comprei mais tarde.
Na sexta-feira o sol continuou a aquecer-nos, dentro da auto estava-se bem com as janelas abertas.
Não disse que o calor era imenso?
Toalhitas embebidas em água fria ajudaram a superar o calor
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Mais umas banhocas numa água que inicialmente nos pareceu algo fria. Estamos habituados à temperatura da água no Algarve, que é uns graus acima desta. Mas só custava a entrar, rapidamente sentíamos uma frescura muito agradável.
Estávamos bem ali, pelo que resolvemos ficar mais uma noite.
Kms realizados - 0
Há mais de vinte anos que não íamos a Porto Covo. Nessa altura, nas férias, sentíamos a terra e a praia como agradáveis. Depois de ter a primeira autocaravana percebemos desconfiança e até algum mal-estar contra os autocaravanistas. A auto-estrada também desincentivou a vinda para estes lados e, apesar de ter estado já várias vezes em São Torpes, ainda não tinha visitado Porto Covo.
Pelas 15 horas partimos e fizemos uma volta pela Reserva Natural do Estuário do Sado, passámos pela ASA da Comporta que se encontrava com um ar abandonado e visitámos Tróia (de autocaravana porque parar não é possível para nós).
Dia 4 - 6 de Julho de 2013 – Sábado
Sentíamo-nos bem ali, mas estava na altura de ir embora, além de que era preciso fazer a manutenção da autocaravana.
Pelas 10 horas e depois de tomar o pequeno-almoço, rumámos um pouco a sul, cerca de 11 Kms pela N120-1, em direcção a Porto Covo. A estrada é estreita e tem alguns buracos, mas férias são férias e nada nos custa.
| N120-1 |
| A caminho de Porto Covo |
Há mais de vinte anos que não íamos a Porto Covo. Nessa altura, nas férias, sentíamos a terra e a praia como agradáveis. Depois de ter a primeira autocaravana percebemos desconfiança e até algum mal-estar contra os autocaravanistas. A auto-estrada também desincentivou a vinda para estes lados e, apesar de ter estado já várias vezes em São Torpes, ainda não tinha visitado Porto Covo.
Mas gostei. A área de serviço está bem arranjada, tem as estruturas básicas, é gratuita e apenas o facto de o piso ser em terra, a torna um pouco desagradável porque a movimentação das autos levanta poeira. Mas nada de grave. O acesso é fácil, está bem sinalizado, as ruas são adequadas ao trânsito destes veículos. A localização é na zona do Pavilhão Multiusos.
| ASA de Porto Covo |
| PE da ASA de Porto Covo |
A área de serviço está implantada numa zona ampla que permite o estacionamento de várias autocaravanas. Como sempre acontece, há aqueles que usam e abusam: estendem a roupa, abrem os toldos, colocam cadeiras fora da auto. Mas não se pense que são só portugueses, há-os de todas as nacionalidades.
| Rua de acesso à ASA |
| Porto Covo |
Na estrada N120-1, no acesso a Porto Covo, há um parque de estacionamento para autocaravanas, junto às falésias, onde se pode estacionar. Se bem me lembro, tinha uma placa de proibição de estacionamento nocturno.
| Parque de Estacionamento |
Retomámos a condução, de volta a São Torpes e de seguida para a Lagoa de Santo André, pela N261 e pelo IP8. Chegados à Lagoa de Santo André procurámos um pequeno supermercado onde comprámos a tal canela para as farófias.
Depois foi tempo de dar uma volta, estacionar e almoçar, que a vontade de comer já era muita. O calor continuava a dar ar da sua graça e a mostrar que este verão foi muito "caliente".
| Lagoa de Santo André |
Neste chafariz encontrava-se uma autocaravana de matrícula estrangeira que encheu de água e, como se vê na terra, despejou ali mesmo as águas sujas. Na terra deles não teriam tido o atrevimento...
| Chafariz à entrada da Lagoa de Santo André |
Pelas 15 horas partimos e fizemos uma volta pela Reserva Natural do Estuário do Sado, passámos pela ASA da Comporta que se encontrava com um ar abandonado e visitámos Tróia (de autocaravana porque parar não é possível para nós).
A nossa paragem do dia foi na zona do Montijo, para visita a familiares. Foi aí que pernoitámos, depois de uma estafa do tamanho do calor que apanhámos todo o dia.
Kms realizados - Dia - 230
Total - 437
Total - 437
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